Como se ouvisse um jazz
de batidas quebradas
é que bate meu coração,
fragmentado e em pedaços,
dono somente deste quarto.
Penso em ligar a televisão
(hoje estou mesmo sem pretensão)
mas depois vejo que não pensei,
só fui tentado ao ócio.
Quando vou olhar a janela
só vejo prédios me olhando
e outras várias janelas
onde há vida
e nem tanta privacidade.
(Os da Vieira são felizes...)
Desisto.
Deito e vou olhar
pra única coisa que consigo encarar:
o teto.
04 junho, 2007
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Um comentário:
Lindo isso!
Mesmo dolorido, é bonito.
É gostoso ler.
Lindo olhAR.
Adorei o que escreve!
Linkei teu blog!
Beijo!
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