29 julho, 2007

PARA QUANDO EU MORRER

"Até logo, até logo, companheiro,
Guardo-te no meu peito e te asseguro:
O nosso afastamento passageiro
É sinal de um encontro no futuro.

Adeus, amigo, sem mãos nem palavras.
Não faças um sobrolho pensativo.
Se morrer, nesta vida, não é novo,
Tampouco há novidade em estar vivo."

Serguéi Iessiênin

03 julho, 2007

MEDO INDICADOR

não mais que tela que tecla
que dedo da mão com o medo
de mostrar o dente o sorriso

ou o siso crescido na dor
do espaço do hiato que aperta
meu dedo
meu medo
indicador

de tanta coisa que entra
e que escapa de mim
sem controle

parado
sentado
dentro de casa